Heloisa Faria é designer formada pela PUC-Rio com especialização em design gráfico e design de produto.Trabalhou como designer no escritório de Aloísio Magalhães; constituiu a A3 com Evelyn Grumach e Ana Luisa Escorel, com quem dirigiu a 19 Design e a Editora Ouro sobre Azul até o ano de 2003. A 19 Design passou a estar sob sua exclusiva direção no início de 2004, quando acrescentou à sua estrutura um novo segmento de atuação: a Editora 19.
Participou com seus trabalhos de diversas exposições dentro e fora do Brasil, entre as quais a XIXa e a XXa e XXI bienais de design gráfico de BRNO, República Tcheca. Em 2007 participou da mostra “Brazil AdDesign” (Art Directors Club Gallery, New York) e participou com o trabalho Arte da Africa da publicação espanhola “Experimenta” que dedicou uma edição exclusiva ao design gráfico brasileiro. Em 2006 participou da mostra “Brazil Design: the intimacy of Extremes” (Designmai, Berlin) com o catalógo para a exposição “Antes, Histórias da Pré-história” e da exposição “Brasil em Cartaz” (Chaumont, França) com o cartaz para a exposição “Carnaval”.
Mereceu o Grand Prix do 18o Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini,2008 e o Certificado de Mérito no PIA – Printing Industry Awards 2008 (Benny) em Chicago com o livro “ A doce revolução de Oscar Niemeyer”. Os trabalhos “Tom da Mata”, “Tom do Pantanal” e “Tom da Amazonia”, desenvolvidos para a Fundação Roberto Marinho, mereceram o “Selo RiofazDesign 2006”. Em 2004, ganhou o IF Comunication Design Award, na categoria Print Media, com o catálogo para a exposição “Carnaval” realizada no Centro Cultural Banco do Brasil. O mesmo trabalho mereceu o prêmio Destaque na VII Bienal de Design Gráfico – ADG, São Paulo. Ganhou o X Prêmio Fernando Pini de excelência gráfica, na categoria de Catálogo de Arte, com o catálogo para a exposição “Esplendores de Espanha”. Ganhou medalha de prata no Prêmio Colunistas, área de identidade visual, com o projeto desenvolvido em parceria com Ana Luisa Escorel para a exposição “Drummond, Alguma Poesia” / Centro de TV, Centro Cultural do Banco do Brasil / 1990. Mereceu uma matéria da revista Print, em 1986, por seu trabalho de projeto gráfico dos itens de identificação do país fantástico criado por Paul Mazursky, no filme “Luar sobre Parador”.
Participou como jurada da comissão avaliadora do Prêmio Literário Aloísio Magalhães, Biblioteca Nacional em 2016 e 2019, na categoria PROJETO GRÁFICO.